terça-feira, 26 de julho de 2011

Amy Winehouse

Morte de Amy Winehouse deixa lacuna na cena musical, mas herdeiros começam a aparecer


Muito antes do fatídico sábado e dada a demora do lançamento do tão aguardado terceiro álbum, a imprensa mundial já falava das novas Amy Winehouse. Não porque previsse sua morte, mas porque ela foi a principal responsável pela atualização da soul music. A partir do sucesso arrebatador de Back to black (2006), a Grã-Bretanha viu surgir uma série de cantoras de vozes bastante personalistas, que deram seu quinhão para que o antigo som da Motown ganhasse, no século 21, novamente as pistas e rádios. Duffy e Adele são as mais conhecidas; Dionne Bromfield, a afilhada de Amy, a mais jovem. Os Estados Unidos, é claro, não ficaram de fora. Aos 50 anos, Sharon Jones, a ex-carcereira que canta ao lado dos Dap-Kings, o grupo que gravou parte de Back to black, conseguiu um pouco da glória que tentou em anos anteriores. Nessa nova onda soul, até sua maior diva, Aretha Franklin, voltou a gravar depois de quase uma década sem trabalho inédito. Rainha morta, rainha posta? Não vamos a tanto. Mas fato é que, na ausência de Amy, não faltarão possíveis substitutas. 

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